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Joinville realiza ações de prevenção e combate ao mosquito da dengue

  • SECOM-PMJ -

Com mais de quatro mil focos positivos e 655 casos de dengue confirmados desde o início deste ano, a Prefeitura de Joinville, por meio da Secretaria da Saúde (SES), atua continuamente com iniciativas de orientação, prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti. O inseto, transmissor de doenças como dengue, zika vírus, febre chikungunya e febre amarela, está sendo combatido por meio de ações em três frentes:

1. Mosquito propagador do larvicida

Em parceria com a Fiocruz Amazônia foram implantadas as Estações Disseminadoras que consistem em armadilhas nas quais o mosquito Aedes aegypti se torna o propagador do larvicida.

Ao todo, 649 estações estão em funcionamento nos bairros Boa Vista, Guanabara, Paranaguamirim e Petrópolis. De acordo com a Vigilância Ambiental de Joinville, os resultados positivos já foram observados desde o primeiro mês de uso dos dispositivos, que começaram a ser instalados em dezembro de 2020.

"Em testes laboratoriais, observamos que não houve desenvolvimento das larvas recolhidas nas imediações das Estações Disseminadoras. Também recebemos relato de pessoas que afirmam drástica redução da quantidade de mosquitos em suas regiões", conta o supervisor da Vigilância Ambiental, Emerson Brites da Maia.

2. Armadilhas para identificação e ação imediata

Outra ação da Vigilância em Saúde é a colocação e monitoramento de armadilhas que têm a função de identificar a presença do mosquito. Ao todo, existem aproximadamente 1,5 mil armadilhas instaladas em empresas e residências de Joinville.

"Quando a armadilha está positiva, delimitamos um raio de 300 metros e fazemos o tratamento na área. Visitamos as residências e orientamos os moradores sobre eliminar recipientes que possam acumular água, colocar telas de proteção em bocas de lobo, tampar caixas d'água, limpar piscinas, entre outros", explica o coordenador da Vigilância Ambiental de Joinville, Anderson da Silva.

3. Visitas periódicas preventivas

Além das armadilhas, quinzenalmente, as equipes da Vigilância Ambiental acompanham os cerca de 600 pontos que incluem estabelecimentos com maior risco de formação de criadouros, tais como borracharias, ferros velhos, cemitérios, lojas de materiais de construção, floriculturas e empresas de jardinagem.

Já nos depósitos que não podem ser eliminados (bocas de lobo, caixas de passagem, entre outros) e que apresentam condições para a proliferação do mosquito, a medida adotada é o tratamento com inseticidas que eliminam larvas e mosquitos adultos.

A mesma ação acontece nos bloqueios de transmissão, realizados nas imediações de locais onde houve confirmação de casos de dengue, em regiões com grande incidência de pessoas doentes e nos pontos estratégicos.

Apoio da população

A principal preocupação é com objetos que possam ficar com água limpa e parada, tais como recipientes plásticos, caixas d'água, bocas de lobo, piscinas, além de pratinhos e quaisquer outros recipientes artificiais. Por este motivo, a colaboração da população é importantíssima para que os possíveis criadouros sejam eliminados. Denúncias devem ser feitas pela Ouvidoria da Prefeitura de Joinville (bit.ly/OuvidoriaJlle).

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